A GREVE DOS CAMINHONEIROS

Hoje estamos no sétimo dia da greve dos caminhoneiros no Brasil. O prejuízo para a economia brasileira é inegável, contudo, é uma reinvindicação mais do que justa. Uma categoria que depende muito do óleo diesel para sua atividade, dentre outras coisas, mas este, em especial tem sido largado de lado pela nossa estatal (e não adianta dizer que o diesel subiu menos que a gasolina). A Petrobrás não tem sido muito responsável com a missão que povo brasileiro confiou a ela.

Depois de ser irresponsavelmente saqueada por um governo descomprometido com o Brasil, agora está querendo mostrar serviço para os investidores externos, e por isso adotou uma política de reajustes diários de preços como forma de amenizar o seu prejuízo. Seu presidente quer mostrar eficiência e para isso precisa dar lucro. Nós também gostaríamos de ter lucro desde 2014, o que não tem acontecido e está longe de acontecer. A Petrobrás no mínimo deveria operar no zero a zero e bancar a variação do câmbio provoca pela oscilação do dólar no mercado externo.

Muito justa a reinvindicação da categoria caminhoneiros de acabar de imediato com o imposto da CIDE, PIS, COFINS e ainda os Estados se mobilizarem para reduzir o ICMS que hoje tem alíquota entre 30% e 32%. Agora, é absurdo reonerar a folha das empresas privadas no país para pagar esta conta. Não podemos absorver mais este custo. A Petrobrás tem margem para reduzir seus custos, enxugar os seus quadros e utilizar sua tecnologia mais eficientemente, mas com o presidente atual da estatal, dificilmente isto vai acontecer.

SOMOS CONTRÁRIOS A QUALQUER TIPO DE AUMENTO DE IMPOSTO. Já estamos no limite do limite. O governo federal tem um mandato a cumprir até outubro de 2018, e para isso precisa tomar medidas que garantam o funcionamento do país e não só da economia e para isso não precisa espremer os caminhoneiros, pois a categoria já está no "bagaço".

Parece que a nossa Petrobrás só vai trabalhar pelo povo brasileiro quando for privatizada. Até lá, nós, empresários, não queremos mais pagar a conta dela.